Sorvete pra Quatro

Um refresco para os dias quentes.

2004/12/20

Nesse final de ano, principalmente esse ano de transição pelo qual transito, lembrei dos votos do Reveillon e descobri uma coisa fantástica.
Sabe, é difícil entender o que há de errado quando as pessoas que te adoram não querem ficar perto de você, ou quando você dá conta que, para aqueles a quem você reserva carinho especial, você entrega nós de garganta, tormenta e choro.
Mas foi pensando nisso (no anjinho, na Diny e em todas as outras pessoas) que descobri que a palavra RESPEITO (meu voto de 2004) se mostrou de uma forma diferente da que eu imaginava. Quando gritei RESPEITO na praia de Copacabana, um pouco antes de me perder do Diego e depois de chegar na areia, eu queria que as pessoas se respeitassem, e que eu fosse respeitada no que eu sou (nem lindinha, nem rebelde, mas tudo o que a Marina Lima é e se esforça pra ser).
Pois pensando descobri que eu não sabia o que era RESPEITO, mas esse ano eu aprendi o que RESPEITO não é.
Não é esquecimento,
não é hipocrisia,
não é falta de honestidade,
não é culpa,
não é forçar a barra,
não é não amar,
e entendemos amor como algo maior do que o uso banal, mais do que KAPAMUTO.
não é falta de compromisso,
não é só pedir ou dar desculpas.
não é querer o outro pra si como se fosse parte constitutiva de você e sua personalidade.
O que é RESPEITO?